Os Tótemes da Biodiversidade foram inaugurados no dia da 23 de novembro, assinalando duas ocasiões distintas, mas igualmente importantes! O Dia da Floresta Autóctone e a Semana Europeia da Prevenção dos Resíduos (EWWR). Num dia dedicado ao Ambiente, no Largo do Centenário foram também atribuídos diversos galardões Eco-Escolas.

“Esta exposição demonstra bem a riqueza e os valores naturais do nosso concelho, permitindo apreciar a beleza desta biodiversidade e refletir sobre a necessidade de a proteger e valorizar”, afirmou o Presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro. Agradecendo “o trabalho meritório das escolas”, o autarca salientou também os princípios da EWWR, apelando à comunidade para “encarar o lixo como um recurso que podemos e devemos valorizar, para reciclar e para moderar o consumo, de modo a poupar os recursos do planeta, antes que ele nos castigue!”

Com um total de 43 espécies da nossa fauna e flora, distribuídas em 13 tótemes, a Exposição Tótemes da Biodiversidade pretende providenciar uma oportunidade única de aprendizagem e consciencialização a todos que a visitam.

Valongo tem uma paisagem incrivelmente diversificada, as suas Serras albergam florestas, charnecas e rios, que providenciam habitats cruciais para uma enorme variedade de seres vivos, muitos dos quais têm estatuto de conservação especial como a Vaca-loura e a Salamandra-lusitânica.

As espécies selecionadas para esta mostra itinerante que vai percorrer todas as freguesias do concelho são apenas uma pequena amostra dos inúmeros segredos naturais que o nosso concelho esconde. Nesta exposição, o público ficará a conhecer várias espécies com estatuto de proteção, espécies que em tempos longínquos dominaram as nossas serras, mas que atualmente estão limitadas a pequenos núcleos, e espécies que foram trazidas pelo ser humano para o nosso território e que passaram a ser uma parte imprescindível dos nossos ecossistemas, aumentando assim a riqueza natural do Concelho de Valongo.

Cada freguesia terá uma parte da exposição dedicada às espécies mais emblemáticas que aí podem ser observadas. Com esta abordagem descentralizada pretende-se que a exposição permita aos visitantes identificar-se com a biodiversidade característica da sua região, promovendo assim um maior sentimento de pertença e responsabilidade com a natureza que os envolve.