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III Bienal da Ardósia de Valongo decorre até novembro com o mote «A Paisagem como Laboratório»











A III Bienal da Ardósia de Valongo decorrerá entre junho e novembro de 2023 sob o mote «A paisagem como laboratório».
Este tema enquadra-se na corrente artística Land Art, onde a Natureza, em geral, e o território de Valongo, em particular, serão diretamente trabalhados pelos artistas enquanto telas e meios, através da lousa e das rochas do complexo xisto-grauváquico.
Aliada a este tema está a comemoração do centenário do nascimento do Arquiteto Fernando Lanhas, um autêntico Homo Universalis dos nossos dias, a quem Valongo tanto deve.
São dele intervenções pioneiras em três grandes áreas do nosso património ambiental e cultural, destacando-se: as primeiras intervenções artísticas na Serra de Valongo nos anos 40 (vinte anos antes da denominação Land Art), assim como o estudo e sistematização das trilobites aqui encontradas, terminando nos anos 70 com novos conceitos de museologia que abrangeram os Brinquedos de Alfena e Ermesinde, integrando os seus fabricantes e modos de produção no Museu de Etnografia e História do Porto.
A III Bienal da Ardósia de Valongo integra um programa completo de ações que se irão realizar até ao final do mês de novembro deste ano, nomeadamente: Seminários, Residências Artísticas, Exposições, Intervenções artísticas, Oficinas, Espetáculos e um Concurso Vídeo.
Todo o programa será brevemente publicado em https://bienalardosiavalongo.pt
Momentos inaugurais
𝗦𝗶𝗺𝗽𝗼́𝘀𝗶𝗼 Curar a Paisagem | Museu Municipal de Valongo
Organizado pelo I2ADS/@fba.up, no âmbito do Projeto SHS, com o apoio do Município de Valongo, este simpósio foi inserido no projeto Bienal da Ardósia de Valongo e reuniu um grupo diversificado de especialistas de áreas que vão da arquitetura à biologia, passando pela gravura e pela arte, com o objetivo de explorar o papel da ética na formação da paisagem contemporânea. Pretende-se pensar a definição da paisagem, tomando como consciência as alterações impostas pelo humano sobre o espaço natural.
Intervenção artística "Casa-Mãe", de Domingos Loureiro | Serra de Valongo, junto ao CIA - Centro de Interpretação Ambiental
A 𝗖𝗮𝘀𝗮-𝗠𝗮̃𝗲 consiste numa intervenção artística no território do Parque das Serras do Porto, que procura agir coletivamente sobre a noção simbólica da remediação e reconstrução natural do Parque das Serras do Porto.
Esta intervenção artística pretende assumir um papel simbólico de valorização e preservação da paisagem do Parque das Serras do Porto, um espaço fortemente marcado pela ação e exploração mineira, ao longo dos séculos. Assim, a Casa-Mãe é uma ação que pretende fomentar e registar outras ações coletivas de todos os que se dedicam à reconstrução natural deste território, assumindo-se como repositório de pedras deixadas como registo de cada ação individual na reparação do espaço florestal. Trata-se, portanto, de uma obra com caráter coletivo e participativo, pela proteção de um bem comum.
Exposição Coletiva: ComVIVÊNCIAS de luz e cor | Museu Municipal de Valongo
Autores: Alexina Lesur - França, Ana Norogrando - Brasil, António Regis da Silva - Brasil, Cedric Cellier - França, David Harrold - Nova Zelândia, Dominc Herr - Alemanha, Duncan Tomson - Reino Unido, Elsa César - Portugal, Janet Schreiber - Estados Unidos, Joaquim Tavares - Portugal, Khale AlnaZar - Kuwait, Sharleen Baird - Irlanda, Liam Benison - Austrália, Tomas Dias - Angola, Tracey Halloran - Irlanda
A lousa é uma das marcas identitárias do nosso concelho, pelo que o Município tem vindo a apostar na sua promoção e valorização das suas múltiplas vertentes, das mais tradicionais às mais contemporâneas.
Este desafio já foi lançado nas duas anteriores Bienais da Ardósia e repete-se nesta terceira edição, cujo mote é "A paisagem como laboratório", enquadrando-se na Land Art.
Neste contexto, a Natureza e o território de Valongo serão usados pelos artistas, nacionais e estrangeiros, enquanto tela e meio, através do uso da negra lousa e das multicoloridas rochas do complexo xisto-grauváquico, onde o único limite é a imaginação de cada um.
Exposição “Fernando Lanhas no Território de Valongo” | Museu Municipal de Valongo
”Fernando Lanhas no Território de Valongo" assinala o centenário do nascimento deste “homo universalis”, dando a conhecer as suas abordagens pioneiras em três áreas do património ambiental e cultural do território de Valongo: as primeiras intervenções artísticas na Serra nos anos 40 (vinte anos antes de surgir a Land Art), o estudo e sistematização das trilobites aqui encontradas, terminando, nos anos 70, com novos conceitos de museologia, que abrangeram os brinquedos de Alfena e Ermesinde, integrando os seus fabricantes e modos de produção no Museu de Etnografia e História do Porto.
Esta exposição vai ao encontro da aposta na valorização do nosso território, nas suas mais variadas vertentes, inserindo-se, assim, na missão da Bienal da Ardósia de Valongo, cuja terceira edição tem como mote "A paisagem como laboratório", enquadrada no espírito da Land Art.